Madame Yevonde

Este blog estava mesmo a precisar de uma foto à la Yevonde (1893-1975).
Pioneira da fotografia a cores e mulher prá-frentex, esta senhora tem ainda o mérito de ter conseguido convencer as aristocratas inglesas dos anos 20 e 30 a posar para ela...vestidas de deusas gregas!
Divina.

a banda sonora do dia

A bula das anfetaminas

(clicar sobre a imagem para aumentar)

Fico sempre fascinada com as antigas bulas dos medicamentos (esta penso que seja dos anos 50). Claro que ninguém se drogava! ...mas quem quisesse anfetaminas era só ir à pharmacia.

Lendo as indicações podemos descobrir que este medicamento é eficaz em estados de excesso intelectual (preparação de exames e concursos), esforços físicos , sonolência...

"infelizmente, atribui-se à anfetamina um efeito depressor consecutivo à sua acção estimulante"... Pois é, bebé...

Posso não viver disto, mas vivo para isto (parte4)

imagem encontrada no Poppytalk.

Posso não viver disto, mas vivo para isto (parte3)

Desmond Morris levantou polémica nos anos 60 por analisar o comportamento humano à luz das observações que fazia no mundo animal. Mas quem o pode legitimamente censurar? Não acabaram de fazer o mesmo nessas vossas cabecinhas?

De qualquer forma, tenho de admitir que Congo, o chimpanzé favorito de Desmond pintava bem. Picasso e Miró apreciavam as suas pinturas e o bicho deu uma abada a muitos pintores humanos num leilão realizado há uns anos. Claro que quando o dinheiro chegou já Congo não estava cá para comprar amendoins... Desmond tinha razão: vida de humano ou de macaco não é assim tão diferente. Volta Darwin, estás perdoado.

Moderno e utilíssimo

Adoro esta aberração que alguém se deu ao trabalho de patentear (cliquem na imagem para aumentar).
No verso diz "um moderno e utilíssimo calendário de pulso".
Mas quem ousaria andar com estes papeluchos agarrados à correia de pele de um Longines?!
Há malucos para tudo... e ainda bem, pois gosto de me divertir ;)

Pois que coma brioches!

De tudo se encontra neste modesto templo consagrado ao papel velho...

Feliz dia do Pai

Gosto muito de ti.

Eu também pensava que não tinha amigos

...mas a Catarina da Trama lembrou-se de mim!

Ora bem, a 5ª frase completa da pág. 161 do livro que estou a ler é: "Se o ponto de vista central, o ponto de fuga, estava ligado ao ponto de vista particular de uma trajectória, fixando às duas pontas da cadeia o presente (aqui) e o futuro (lá), essa figura antropomórfica não convém ao computador."

Do livro: "Frequentar os incorporais: contribuição a uma teoria da arte contemporânea", Anne Cauquelin

Tenho pena de não andar a ler nada mais bonito, mas a escrita da minha dissertação obriga-me a apanhar uma barrigada de ensaios!

Passo o jogo aos senhores Têcê e Rui, seguidores deste blog.

Posso não viver disto, mas vivo para isto (parte2)

Pepsi com leite condensado?!

 E a seguir... batido de atum para toda a gente!!!
(se isto não é a mistela do século, vou ali e já venho...)

a banda sonora do dia

Que saudades da Cássia...

Bisbilhotar

Foi o Planeta Tangerina que me guiou até aqui. Ai de mim! O senhor Roald Dahl não só escrevia na casinha dos meus sonhos como o site ainda nos deixa bisbilhotar a sua mesa de trabalho {suspiro} e até o caixote do lixo! O meu muito amado Tim Burton, que adaptou ao cinema Charlie e a Fábrica de Chocolate é que devia gostar de saber que a cabeça do fémur do escritor está ali mesmo, em cima da escrivaninha...

aqueles tons avermelhados tão kodak...

(sem titulo)

piedade

(clicar na imagem para aumentar)

material impróprio para bibliófilos sensíveis

A biblioteca da Universidade de Cambridge resolveu expor publicamente os atentados que os livros à sua guarda têm sofrido.
Há um pouco de tudo: livros vítimas de dentadas caninas, derrames de tinta, fogo, marcadores fluorescentes ou cocó de pássaro (!)
...e eu com esta mania de sublinhar e rabiscar as margens (claro está que só o faço nos meus livros, e só nos que mais gosto)

http://www.lib.cam.ac.uk/marginalia/

Tesouras e tesouros

Encontro um papelinho e no papelinho uma citação de Matisse:

"Trabalhar com tesouras neste papel é para mim uma ocupação em que sou capaz de me perder...o prazer que sinto em recortar aumenta continuamente. Como é que não me lembrei disto mais cedo?"

Só de ler esta frase sinto o frémito de criar, de conseguir criar cortando, retirando em vez de acrescentar.

Que bom deve ser ter oitenta anos e prazeres recém-nascidos!

a propósito: os inacreditáveis recortes em papel de Bovey Lee