Ela parece-me a mais justa combinação de doçura e inquietação e conta que um dia saiu de casa à procura de braços que a auxiliassem a dobar uma meada de lã. O homem a quem pediu ajuda, alguém que estava sempre na rua, estendeu-lhos sem estranhar e sem fazer perguntas. Mas depois falou, e a conversa fluiu com o fio.
Este encontro inspirador e a intuição de que algo especial acontece quando duas pessoas se sentam para dobar deu-lhe vontade de fiar mais conversa com gente desconhecida e de transformar as impressões que dali viessem em histórias.
Os 10 livrinhos que nasceram de 10 meadas vão poder ser vistos na Noveloteca, mas o visitante não vai apenas ver: ele terá a oportunidade de experimentar o processo de trabalho de Ana Madureira: dobará, conversará e contará por fim uma história que caiba numa mão.
(vai ser muito giro, e eu vou estar por lá a ajudar ao nascimento dos vossos livrinhos...)
para mais informações, clicar aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário