segunda-feira, 1 de junho de 2009

Hoje

"Nesse tempo voltei a ler a Odisseia, que lera pela primeira vez no liceu e que me ficara na memória como a história de um regresso. Mas não é a história de um regresso. Como poderiam os gregos, que sabiam que ninguém se banha duas vezes na mesma água de um rio, acreditar também num regresso? Ulisses nunca regressara para ficar, mas para partir de novo. A Odisseia é a história de um movimento, ao mesmo tempo com um fim e sem nenhum, com sucesso e fracassado. (...)"
("O Leitor", de Bernhard Schlink, Ed. Asa, p.120)
Por mim só sei que ressuscitar cheira a tinta.

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