quinta-feira, 31 de maio de 2012

quarta-feira, 30 de maio de 2012

terça-feira, 29 de maio de 2012

Histórias de amor do caneco (Gauguin e Teha'amana)









Nos finais do séc. XIX, o pintor Paul Gauguin abdicou do conforto e das certezas europeias para ir em busca do fundo selvagem do ser humano. No seu caderno de viagem Noa Noa (que significa em taitiano, perfume, feitiço e pau-rosa) faz o relato da sua vida no Taiti e da sua relação com a jovem Teha'amana (que tinha apenas 13 anos quando se conheceram).

segunda-feira, 28 de maio de 2012

sábado, 26 de maio de 2012

fragmentos (Arabian Nights)








Banda Sonora (para brincar ao capuchinho vermelho)


(não perco uma oportunidade de postar Fever Ray...)

sem título (as coisas dos outros)

"sempre te disse que fui feita para ser habitada e dar de comer à boca"
 
(do passarinho mais lindo)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Passajar







A Rosa Pomar escreveu há uns anos um post substancial sobre o assunto.

Arthur Lipsett meets Luke Skywalker

"Este filme (21-87) teria uma grande influência sobre directores posteriores como Stanley Kubrick e George Lucas. O último se inspiraria em 21-87 para criar certos elementos de seu épico sci-fi Star Wars. Lucas declarou que sua ideia para "A Força" (The Force) vem deste poema-filme de Arthur Lipsett, retirado de um dos trechos sonoros em que uma das vozes diz que "people in the communication with other living things become aware of some sort of... Force... something behind this apparent mask which we see in front of us".
Arthur Lipsett cometeu suicídio em 1986, pouco antes de completar 50 anos de idade."

o texto veio daqui
 
A luz a crescer no sabre do meu Jedi

sem título (as coisas dos outros)

"muito lourinho em caracóis, numa alvíssima
camisa branca e sapatilhas: sanjo."


 (de lina&nando)

Fragmentos (como engatar uma princesa)







Jack Giant Killer 
Vale a pena dar uma olhada aos minutos finais do filme. Os efeitos especiais são estonteantes...

segunda-feira, 21 de maio de 2012

"Liebster Award"


A Beatriz, Em Terras de Ben, o Grande, brindou-me com um coração Alemão. Obrigada :)
Segundo as regras tenho de passar este selo a 5 blogs com menos de 200 seguidores, e dar a conhecer 5 factos sobre mim.
Aqui vão 5 coisas sobre mim que nunca revelei no blog e não têm nada que ver com livros:
1) tenho carta mas nunca (mesmo nunca) conduzo.
2) sou apaixonada por artes marciais. Já pratiquei Taekwondo Songham e agora estou a aprender Taido.
3) detesto falar ao telefone e sou capaz de inventar mil desculpas para não fazer um telefonema.
4) adorava saber cantar ou tocar qualquer instrumento, mas sou um desastre musical.
5) sonho todos os dias com uma horta e uma casa no campo que (a pedir, a pedir) podia ser como as dos Hobbits , mas com um tecto mais alto porque não sou uma {anita} propriamente baixinha.
Agora tenho de passar a batata quente. Escolhi só blogues escritos por meninos, que é para ser mais difícil que haja quem dê continuação a isto (eh ehhh! que má que eu sou...)
(quem não continuar o jogo  fica condenado a sonhar com a Angela Merkel 5 noites seguidas)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

fragmento (ignoramos tudo)


Fragmento (de um jornal de hoje)



Consigo apreciar o sarcasmo mesmo quando me atinge em cheio na nuca...

segunda-feira, 14 de maio de 2012

(em cada dia encontro o poema de que preciso)

maggie and milly and molly and may
went down to the beach (to play one day)

and maggie discovered a shell that sang
so sweetly she couldn't remember her troubles,and

milly befriended a stranded star
whose rays five languid fingers were;

and molly was chased by a horrible thing
which raced sideways while blowing bubbles:and

may came home with a smooth round stone
as small as a world and as large as alone.

For whatever we lose (like a you or a me)
it's always ourselves we find in the sea

e.e. cummings, 95 poems (1958)

a banda sonora do dia



Não é por desmerecer nem dizer que a fila anda...

O Anão (Pär Lagerkvist)



O Anão é um livro sobre o Bem e o Mal. Talvez por isso Pär Lagerkvist tenha situado a acção num principado que tal como a natureza humana está algures entre as trevas medievais e  a luminosa consciência renascentista.
O Anão da corte, pela proximidade ao Principe, tem uma perspectiva privilegiada sobre tudo o que o cerca, mas é um ser marginal, habituado a olhar de fora o mundo dos homens. Apesar da distância crítica, o  olhar que lança sobre o amor, a arte, a guerra, a doença, a morte, não é recém-nascido, tem o peso do negrume da sua alma. É um cronista pérfido e mordaz que se auto identifica com "uma serpente venenosa, o génio mau de Monsenhor o Príncipe" (p. 184). Reina em todo o texto o sentido mais obscuro do mundo. O lado mais luminoso do ser humano só chega ao leitor envolto em sarcasmo.
Este Anão nada compreende que vá para além da maldade e da hipocrisia e é tanto mais cruel nas suas descrições quanto mais puros e bondosos são aqueles sobre quem escreve. Desconfia de tudo o que é diferente de si. Trata com dureza a jovem e pura Angélica, exalta com admiração o assassino Bocarrossa.
Algures num ponto intermédio, num estádio incompreensivel para o Anão, está Mestre  Bernardo (que é um retrato inequívoco de Leonardo da Vinci), o homem que se pensa e se põe em causa, que busca o conhecimento do mundo, ciente de que esse conhecimento é também fonte de sofrimento:

Mestre Bernardo sabe que uma natureza múltipla reina sobre tudo, vê que nada pode ser só bem ou mal. Só ele, diante do retrato que sente falhado parece perceber que a Princesa não é apenas a mulher lasciva de meia idade que o anão critica e, afinal, à sua maneira ama. Ele intui nela a santidade que se revelará num segundo retrato. Unindo os dois retratos, um sorriso de Gioconda, a natureza complexa, inabarcável do ser humano:



No fim o conhecimento vingará, mas já não a tempo de evitar morte e sofrimento gerais. O falcoeiro tira o capuz ao falcão e o Príncipe percebe que o seu lado maligno tem andado à solta.
Mas quanto tempo dura a consciência dos homens? Pär Lagerkvist publicou este livro durante a 2ª Guerra Mundial e naturalmente a sua esperança na humanidade não abundava. 
A consciência do mal permite afastá-lo mas ele regressará mais tarde ou mais cedo. O homem não pode passar muito tempo arredado do seu lado negro: