terça-feira, 29 de março de 2011

Histórias de amor do caneco

«Dois homens ergueram o morto ao alto sobre a amurada. Deram-lhe o balanço para o arremessarem longe. E, antes que o baque do cadáver se fizesse ouvir na água, todos viram, e ninguém já pode segurar Mariana, que se atirara ao mar.
(...)
Viram-na, um momento, bracejar, não para resistir à morte, mas para abraçar-se ao cadáver de Simão, que uma onda lhe atirou aos braços.»

Amor de Perdição, Camilo Castelo Branco

(esta história, obviamente, não podia faltar à colecção)

via Gato sem Alma.

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